Classificação do grau das perdas auditivas

A perda auditiva em outras palavras nada mais é que a diminuição da audição. O fonoaudiólogo através da audiometria, um dos exames que avalia a audição, descobrirá o tipo e grau da perda auditiva. De acordo com Silman e Silverman (1997), existem três tipos de perda auditiva: a perda auditiva sensório neural (ou neurosensorial), perda auditiva condutiva e a perda auditiva mista.

No Brasil, ainda existe uma discussão sobre qual classificação do grau das perdas auditivas (medido em decibéis) é a mais adequada, devido a diversas classificações na literatura. Entretanto durante minha prática fonoaudiológica tenho usado a classificação de Lloyd e Kaplan (1978), que indica:

≤ 25 dBNA: Audição normal (Não há dificuldades em ouvir);

26 - 40 dBNA: Perda auditiva de grau leve (Começa a dificuldade para ouvir sons baixos principalmente em ambientes ruidosos);

41 - 55 dBNA: Perda auditiva de grau moderado (Dificuldade em entender a fala em ambientes ruidosos e silenciosos, é necessário volume mais elevado da televisão para entender a fala);

56 - 70 dBNA: Perda auditiva de grau moderadamente severo (Percepção da fala é consideravelmente afetada, ocorre dificuldades para acompanhar uma conversa em mais de dois falantes);

71 - 90 dBNA: Perda auditiva de grau severo (Dificuldade para entender mesmo em volume elevado);

≥ 91 dBNA: Perda auditiva de grau profundo (Mesmo com volume elevado e amplificado a fala é difícil de ouvir).

Sempre deve considerar a idade do paciente avaliado, uma vez que para crianças abaixo de sete anos é recomendada outra classificação para o grau de perda auditiva.

Por isso, toda vez que perceber alguma alteração na audição, deve-se procurar um otorrinolaringologista e fazer uma audiometria com o(a) fonoaudiólogo(a) para diagnosticar se realmente existe a perda auditiva e avaliar em qual grau que se encontra para buscar uma solução adequada ao caso avaliado.

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